Uma realidade chocante: crianças sofrem violência cada vez mais cedo. Nas ruas, na escola e principalmente em casa. Como cresce uma geração que cada vez mais é marcada pelo abuso e exploração de quem deveria protegê-la? Qual o preço da inocência?
Pela regiao Nordeste esta a trilha da exploraçao infantil, do trabalho forçado ao abuso sexual, uma rota de destruiçao e sofrimento.
Nas ruas, crianças são seduzidas por um lanche, um picolé ou mesmo - acredite - um banho de água quente!
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 100 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil. E o mais estarrecedor: Na maioria das vezes, o abuso é incentivado por pessoas da própria família.
Uma menina chamada Isadora, tem 15 anos e trabalha como prostituta nas ruas de a Olinda. Quem a agencia? A própria tia! Um abuso que começou quando a menina tinha apenas 12 anos.
Com a exploração sexual vem também o vício. Maconha, cocaína, crack: o acesso fácil às drogas é uma tentação para jovens desiludidos e abandonados. Especialistas revelam: É a fuga pela autodestruição. O que fazer quando a violência sexual acontece na sala de aula? Uma cidadezinha no sertão de Pernambuco é palco de um escândalo. O dono de uma escola violentava as alunas. Uma realidade assustadora: gerações marcadas pelo mesmo histórico de abuso. Molestadas na infância, meninas casam cedo e, fatalmente, com maridos violentos. Histórias de crianças que trocam a escola pelo trabalho. Pegam pesado em fábricas de gesso, farinha e empresas de reciclagem. Trabalho puxado, arriscado, sem proteção. Mas por que os pais deixam o sustento da família nas mãos dos filhos? O retrato de uma sociedade que explora seu elo mais frágil e coloca em xeque o próprio futuro.
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